quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Disco do dia: VH - Balance

Hoje o dia está corrido, mas eu não queria deixar o blog "em branco". Com tanta pressa a trilha sonora do dia é Van Halen, que junto com Iron Maiden e Whitesnake formam o pódio das minhas bandas favoritas. Só não peçam para determinar quem está no alto do pódio.

Mais especificamente o disco Balance, o último da fase Sammy Hagar. Como uma vez o Marcus (que sempre nos brinda com a sua leitura e comentários) me disse como comparar a fase David Lee Roth e a fase Sammy Hagar:

A fase do David é como uma festa de fraternidade de universidade americana onde a cerveja nunca acaba. A fase do Hagar é o mesmo que ir na casa da avó e comer cookies com leite. Eu prefiro cookies com leite!
Acho muito bons o 5150 e o OU812, mas o FUCK é sensacional e para mim o Balance é o melhor de todos, ou melhor dizendo, o que eu mais gosto.
Lembro do lançamento do FUCK. Right Now a todo vapor em todos os lugares possíveis. Era um sábado a tarde de setembro ou outubro de 1991, quando eu comentei com meu pai sobre o disco durante o almoço. Terminado o almoço meu pai abriu a carteira e me deu "uma verba" e falou para ir comprar, já que ele percebeu que eu estava "sedento" pelo disco e sabia o quanto eu gostava de VH.
Feliz da vida fui a finada LC discos na galeria da Brigadeiro Luis Antônio, entre a Paulista e a Santos, que depois foi para a galeria do número 726 da Paulista, já como Sweet Jane. Como de costume, lá estava o Carlos, um japonês gente boa "demais da conta", com paciência típica oriental para aturar os pivetes do bairro, que tinham sempre muitas perguntas sobre os shows que ele viu em São Paulo como Queen, Van Halen e Alice Cooper.

Voltando ao disco do dia, um pouco mais velho e já na faculdade em no começo de 1995, lembro da primeira vez que ouvi Don't Tell Me (What Love Can Do). Simplesmente um torpedo! Em março eu ganhei o Balance para que ele entrasse definitivamente entre os 10 discos que eu mais gosto até hoje... isso que já se passaram quase 15 anos.
É um disco pouco celebrado, reconhecido ou mesmo lembrado, mas tem uma seleção de músicas para atordoar qualquer fã de bom Rock and Roll. A Don't Tell Me é sensacional... gosto das melosas Can't Stop Lovin' You, Feelin e Not Enough. Algumas pauladas como The Seventh Seal (que abre o disco e mostra para que o Balance veio), Amsterdan e Aftershock só me impulsionam a aumentar o som. Tudo isso sem esquecer a instrumental Doin' Time que é uma paulada, uma ode a guitarra!

O que você está ouvindo hoje?
jk

5 comentários:

  1. Mestre Alan,

    For Unlawful Carnal Knowledge sempre vai puxar da memória os bolos na casa de Dna. Vlasta, as partidas sem fim de futebol no videogame, dos posters de mulher pelada da Cofap...enfim 1992 na cabeça. Isso o tempo não apaga.

    Dos que vc citou , o F.U.C.K é meu favorito. Acho que se alguém um dia pegou numa guitarra sabe da grandeza que é Eddie Van Halen...um cara que já era para estar morto mas que já ressuscitou umas 3 vezes...venceu câncer, alcoolismo, enfim. Nem vou falar do cara na guitarra porque é chover no molhado. Depois do Jimi Hendrix nenhum outro guitarrista inovou tanto com o instrumento em um patamar "público e notório" (sim, outros faziam tapping e usavam a alavanca com maestria antes dele...Jeff Beck, Blackmore, muitos jazzistas, enfim)...Vai, Satriani, Malmsteen são caras notáveis mas que beberam na fonte do Jimi + EVH. Falam muito do Randy Rhoads, mas o EVH dava de cacete no clone da Renata Sorrah. Vamos ao disco :

    - Abre com a furadeira nos pickups (depois aperfeiçoada pelo mestre supremo Paul Gilbert)...Poundcake é demais. Puta riff, refrão animal, licks com tappings lights sensacionais. Lembro de passar horas tirando esse som na guitarra. Discão, com Top of the World, Right Now, Judgment Day (com um trabalho de alavanca sensacional), In and Out, 316 (16 de março) instrumental lindo do Eddie pro Wolfgang e a data em que ele nasceu...ao vivo foi incorporada ao solo do Eddie que "só" mistura Spanish Fly, Eruption, Cathedral e o começo de Mean Street. Esse disco me lembra verão, férias, bons tempos.

    O Balance eu já gostei bem mais e na minha opinião foi o último disco da banda. Que me perdoem as Cheronetes mas o VH3 é muito ruim. Com petardos (essé termo é de Valcyr Chalas, mestre da Woodstock discos) comerciais como I cant stop loving you e Dont tell me, o disco acho que se perde ao longo do caminho...tem licks geniais pra variar, mas uma coisa que senti nesse disco...os caras estavam meio que com "ódio" no coração...o que não combina com eles.

    A frase que te falei era quase a que vc citou. Na verdade é "Van Halen comigo (DLR) é música pra trepar e beber cerveja, com o Sammy é para beber leite e discutir a relação". Genial heheehhehe

    Acho que com o tempo mudei um pouco o conceito do Sammy na banda...acho que ele fez com que o VH descobrisse coisas diferentes, e sim, é Van Halen...especialmente o 5150 e o FUCK.

    Gosto demais do Hagar no Montrose (banda clássica dos anos 70 e que o Iron Maiden fez uns 2 covers- Ive got a fire e Space station n5)e também na carreira solo dele. Quem não se lembra aqui do clipe de I cant drive 55 em que ele pega uma Ferrari preta GTB e sai peitando os cops pela estrada ????

    O que estou ouvindo hoje ?

    Algo que gosto de ouvir quando tenho reunião cretina com cliente imbecil : Slayer, mais especificamente o Reign in Blood...e em loop entre as faixas Postmortem e Raining Blood...talvez um dos melhores 7 minutos da história do metal. Sete minutos pra deixar o Hetfield com medo dos fantasmas que o atormentavam na época do St Anger...fazer com que o Mustanga chorasse copiosamente só de lembrar do rosto do Ulrich ou ainda...7 minutos pra assombrarem Max Cavalera ao lembrar que hoje ele é apenas um mendigo que fala inglês.Reign in Blood é a maior aula do trash maldito que a Terra já conheceu !

    abração !
    Marcus

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  2. O cd é sensacional, mas definitivamente, a minha favorita do VH é Human Beings.

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  3. e as menininhas siamesas são de verdade...

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  4. Alan

    Tou ouvindo no Ipod uma coletanea chamada "OX4 - The best of..." de uma banda inglesa chamada Ride. Esta banda fez parte da cena shoegazer do começo dos anos 90 (1990/91) junto com Lush, Cocteau Twins, Slowdive. Porém o Ride é (de longe) a melhor delas e seu disco de 1990, o "Nowhere" é um tratado de guitarras distorcidas, bateria no talo e vocais submersos na mixagem. Para quem gosta é a perfeição pop unida ao peso de (boas) guitarras. Para um iniciante recomendo a perfeita "Vapour Trail" e a sensacional "Dreams Burn Down".
    PS: É chamado de "Shoegazer" pois os shows destas bandas ficaram marcados pelos guitarristas que ficavam "encarando" o chão, ou melhor seus sapatos enquanto tocavam.
    PS2: O líder-guitarrista do Ride era o graaande Andy Bell. E Andy Bell foi entre 2000 e 2009 o rhitym-guitar da maior banda de todos os tempos, o Oasis (rsrs).

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  5. Du caralho esse texto sobre o VH, em especial sobre o Sammy Hagar meu preferido .

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