Furas,
Esta semana estou preparando as provas para meus dignos alunos. Lembrei de uma prova marcante de 1995, no primeiro ano da ESPM dada pelo professor Marcelo Coutinho. O professor nos solicitou para ler a biografia do Chatô, (escrita magnificamente por Fernando Morais), um dos mais importantes homens da comunicação brasileira.
Levei um susto quando percebi que o livro tinha 736 páginas. Foi minha primeira leitura de um livro de "gente grande". Até hoje sou grato ao professor Marcelo Coutinho por me "obrigar" a ler esta magnífica história.
Mas voltando ao assunto provas, recordei-me que a prova tinha uma única questão: Compare o desenvolvimento dos meios de comunicação no Brasil com a situação econômica e política durante a vida de Assis Chateaubriand... duas linhas e 8 páginas de resposta... resultado: a única nota 10 de todas as salas. Ainda estou na dúvida, aplico uma questão abrangente ou divido a prova em pedaços menos trabalhosos?
O que vocês Furaleitores me recomendam para a geração "google"?
jk
Eu sou o tipo de pessoa que dá "foras" o tempo todo. Eu sempre falo a coisa errada, na hora errada, abraço MESMO estranhos na rua CRENTE que são outras pessoas que conheço (e pra me desculpar depois??? rs)... certa vez, tinha acabado de entrar na faculdade de jornalismo, e fui trabalhar numa redação. Na primeira coletiva da minha vida, me perguntaram: "Qual o seu veículo?", eu respondi: "Eu vim de carona". Ridículo né?!?! Isso é só pra vcs terem uma idéia, rsrs. Mas, eu me orgulho muito dos meus foras, rendem boas risadas no bar com os amigos.
ResponderExcluirEstou contando isso porque esse post do JK me lembrou um outro "fora" homérico que eu já dei na vida. Ainda no comecinho da faculdade, este livro do Chatô também foi leitura obrigatória. Por algum motivo que não me recordo, não li. Pior, eu não sabia nem como era a capa. Agora, pior do que isso, eu não sabia quem era o Chatô. Bom, também não me recordo da pergunta da prova, mas por algum motivo eu achei que "Chatô" era uma teoria e desenvolvi um texto gigante, explicando a teoria "Chatô". Assim que eu sai da sala, virei pra minha amiga e disse algo mais ou menos assim: "Nossa, complexa essa prova sobre Chatô, né?! Confesso que não estudei muito, mas acho que consegui explicar direitinho O QUE É essa teoria". Ela logo sacou a minha ignorância, e disso me lembro bem, falou: "Van, Chatô foi um cara". Pouts, daí que essa foi a minha grande nota ZERO de toda faculdade. Foi a única também.
De raiva de mim mesma, li o livro depois. Realmente SENSACIONAL. JK, se quiser que seus alunos evitem um "fora" homérico como o meu, dê a prova dividida em pedaços. Se quiser saber realmente o que eles aprenderam sobre Chatô, a pergunta genérica é BEM mais difícil de burlar, rsrs. Sugestão boa mesmo??? Faz chamada oral... no boteco. Deve render, embora eu nunca tenha tido uma aula assim, rs. Se rolar, quero assistir.
Bjs furas,
Van (a que não entendia nada de Chatô, mas entende bem de rir de si própria! rs)
hahahha...
ResponderExcluirAlan: manda eles pensarem..pega pesado.
geração google o cazzo!
ps: teu presente ta aqui em casa ainda!!!!
abs moscarelli
Sempre o mais difícil... Um dia eles também o agradecerão por isso!
ResponderExcluiruma pergunta abrangente.
ResponderExcluira exemplo: Compare os Furas com a rede Globo:
abs
Divida em pedaços de forma que as partes unidas constituam um ZERO bem gigante
ResponderExcluirDo meu ponto de vista não importa muito, Fura Coisa.
ResponderExcluirO principal é estimulá-los e deixá-los apresentar o que absorveram da obra e das aulas.
Sugestão: faça as duas e deixe que escolham.
A prova deve sim, medir o aproveitamento, mas a considero a última oportunidade do professor em conquistar o aluno com determinado assunto. Mesmo aqueles que não se dedicaram tanto poderão apesar de uma nota fraca, ter uma chance de mudar de idéia, assim como fez a Van.
bjs do
PV
Manda a prova pra gente fazer tb?
ResponderExcluirSério.
E, porra se vc não me der mais ponto, tá fudido.
Sou seu amigo.
abs
G...