sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Disco do Dia: The Unforgettable Fire

O ano era 1988. Em março, no meu aniversário, eu ganhei de uma amiga da minha mãe um bom dinheiro. Não tive dúvidas, fui à finada Mesbla do Shopping Ibirapuera e levei para casa nada menos que 4 fitas do U2: War, Under a Blood Red Sky, The Unforgettable Fire e Joshua Tree (este eu já comentei anteriormente que "estourou" de tanto que ouvi).



Eu já tinha ganho dos meus pais o vinil do Rattle and Hum, este comprado na Bruno Blois (quem lembra desta loja e da Hi-Fi?).

Pois bem, vamos ao que interessa: Este álbum de 1984 é sensacional, é um contraponto aos raivos e quase "punk" primeiros álbuns com suas músicas de raiva e ordem. Eu considero o primeiro álbum maduro dos 4 Irlandeses. É um disco harmônico, cheio de sutilezas. Excelente para ouvir de ponta-a-ponta, sem exceção.

O som bombástico da banda deu lugar a uma névoa escura, quase alucinógena! Novas melodias e acordes. The Edge mostrando a sua grande capacidade minimalista, que poucos guitarristas tem e sabem usar com grande qualidade.

O disco abre com a maravilhosa A Sort of Homecoming, para ouvir no som máximo. Na sequência Pride, que ficou mais conhecida pela sua versão ao vivo no Rattle and Hum. A quarta faixa, que é a título, também traz como A Sort of Homecoming uma névoa. Ambigua, sendo forte e sutil ao mesmo tempo. Complexa, mais deliciosamente audível. (Não estou alucinado não, heheheheh)

O lado "B" do disco é muito bom, com Bad (excelente música para os que adoram karaokê para ficar infinitamente repetindo "lalallalalalal...eixou" heheehehhe). Indian Summer Sky e MLK são quase canções de ninar! Muito bom!

Para concluir, eu diria que este é o melhor disco esquecido / não-reconhecido do U2. Logicamente pela força dos hinos na primeira fase da banda e do primor que são o Joshua e o Achtung Baby.

jk

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