EAP - Empório Alto dos Pinheiros

Sexta passada tive o prazer de conhecer o EAP, uma bela casa que mistura de uma maneira interessante "rotisserie, almoço, mercearia, adega de vinhos, happy hour" e um belíssimo estoque de cervejas.

Fica em frente à igreja da Cruz Torta, na rua Vupabussu, 305. Perto da Pedroso de Morais com a Faria Lima. Junto com os intrépidos Romulo e Marcello fomos com o objetivo de experimentar umas variedades de nossa amada Brooklyn Beer. Visitem o site, que ainda está "pobre": http://www.altodospinheiros.com.br/.

Antes de falar das cervejas, destaco que o EAP tem um ambiente muito agradável e um atendimento impressionante, muito acima do padrão encontrado em qualquer casa de São Paulo. O Robson e o Dario não nos deixaram em paz, eles viam o copo quase vazio e já davam boas sugestões.

O preço é muito interessante, menor que a média do mercado. A comida é farta e gostosa. O problema é controlar a empolgação neste bom ambiente, facilmente se gasta mais de R$ 100... empolga-se muito fácil.

Lá conhecemos uns bom cervejeiros, o André e o Totó (que estão nas fotos), eles fazem parte da Confraria da Cerveja Paulista. Como todo cervejeiro, eles tem boas histórias e experiências para dividir, além de recomendações interessantes.

Vamos ao que interessa: CERVEJA!

Degustamos excelentes cervejas e cerveja LIXO também. Abrimos a noite com chope da Bamberg, experimentamos a Double Bock e a Rouch, muito bons, lembram a Eisenbahn no seu auge, antes de virar Schincariol...

Brooklyn Beer, um pedaço do paraíso em forma de cerveja! Degustamos três versões que são "limitadas", isto é, produzidas em lotes menores: Local 1, Monster Ale e Black Chocolate Stout. Sem palavras/adjetivos para qualificar esse néctar. Valeu cada centavo! Cerveja mais do que recomendada e já destacada anteriormente aqui no blog.

Depois experimentamos uma cerveja de Teresópolis... que merda... a embalagem é linda, mas o produto é uma bosta!!! Desculpe os palavrões, mas não consigo ser sutil ou usar eufemismos para porcarias. Eu tenho muito medo de experimentar as nossas brejas locais, é necessário conhecer, mas na maioria das vezes é uma decepção. Infelizmente estava mais pra lá do que pra cá e não tirei uma foto desta porcaria e não lembro o nome, correndo o risco de repetir a dose...

Por fim, terminamos com uma cerveja que não dá pra errar: a belga Delirium Tremens! Custa caro, mas é espetacular! Imperdível! É indulgência em forma de cerveja!

Destaco que havia uma mesa de uns 5 "juniores" na faixa dos 18-20 anos e me impressionou que vieram conversar conosco para conhecer melhor as cervejas e pedir recomendações, pois eles já estão cientes que Original/Serra Malte é tudo a mesma coisa. Parabéns aos jovens promissores!

Sexta que vem estaremos lá, mas com um plano para não empolgar e diminuir substancialmente o valor da conta...

Forte abraço ao André e ao Totó!

jk