Hoje terminei de ler a autobiografia do Clapton. Eu comecei a ler o livro há pouco mais de 1 ano, li as primeiras 90 páginas e deixei no meu criado mudo. Semana passada retomei a leitura e as mais de 300 páginas restantes foram devoradas em 4 dias.
Hoje, pouco antes da 1 da tarde, faltando exatamente 3 páginas para o fim do livro, começa a tocar na rádio Layla acústico. Eu não consigo "acreditar" nesta coincidência... demorei mais de 1 ano para terminar o livro e justo quando acabo de ler estou ouvindo Layla que casualmente tocou na Kiss FM! Estranho demais "da conta sô"!
Para piorar, eu me identifiquei com muitas partes do livro, tive a sensação que o Clapton estava na minha frente tomando limonada e me contando o que aconteceu ao longo da sua vida. Um jovem que aos seus 20 e poucos era chamado de deus pela Inglaterra toda, passou mais de 15 anos consumindo 2 garrafas de vodca por dia... num trecho do livro chegou a comentar que gastava mais de 1.000 libras semanais em qualquer tipo de entorpecente, principalmente heroína. Como parâmetro, na época, uma Ferrari custava 4.000 libras!
Amores, dores, perdas... o acidente com o pequeno Conor com quem tinha ido ao circo no dia anterior e estava a caminho do prédio onde o pequeno morava para ir ao zoológico do Central Park, fazer pequenas coisas saborosas da vida. O livro impressiona pela sinceridade/honestidade.
A frase que mais gostei foi "sou um completo rabugento e me orgulho disso", me identifiquei ainda mais com Clapton. Sem dizer os músicos com ele se relacionou/compôs/gravou/tocou... impressionante a lista.
Um esclarecimento, o acidente que vitimou Steve Ray Vaughan não foi uma troca de "poltronas" com o Clapton. Partiram 4 helicopteros após o concerto e Vaughan viu que havia um lugar vazio e pegou carona, infelizmente esse helicoptero errou de rota no meio da neblina e sabemos o que aconteceu...
Tudo isso me fez desenterrar um box maravilhos que tenho, são 3 CDs que celebram os 20 anos dos Derek and the Dominos. O box é de 1990 e eu o comprei de presente de Natal para mim em 2007. São mais de 2 anos e meio e neste momento, é a primeira vez que o ouço inteiro e sem parar. Estou com raiva de mim por não ter aproveitado melhor este álbum fantástico, aliás, na volta do Furabaixo, necessitamos nos reunir para ouvir este disco maravilhoso, mas em respeito a E.C. só com limonada... hehehehe, pensando bem, pode ser com cerveja, pois em 1970 o Clapton estava a todo vapor!
Excelente dia para ouvir Eric Clapton!!!
jk
Acho que sou o fã mais equisito do EC.
ResponderExcluirSempre gostei da guitarra maravilhosa que ele toca,mas por algum motivo (aquele esquisito) tinha apenas o Giants of Rock.
Lindo post Giant of Clã
PV
Bela palheta ! ;^)
ResponderExcluirAlan, essa bio dele é fodida mesmo. A parte da disputa da Patti Boyd com o Harrison é sensacional. Fora a italiana que o Mick Jagger garfou dele mais recentemente.
Clapton é gênio.
abraço
Marcus
que capa linda!
ResponderExcluirfiquei curiosa agora... deve ser bem emocionante mesmo. Um bom presente, né?